MANIFESTO DO RASGO

eu acredito no poder do que não está inteiro.
no que sobra, no que insiste, no que resiste ao cimento, ao tempo e à pressa da cidade.

essa estampa nasceu de um lambe perdido na rua — não do que ficou bonito,
mas do que ficou rasgado.
a frase “está tendo retorno?” voltou para mim atravessada, ferida,
como se a rua tivesse respondido arrancando metade.

e é isso que eu defendo:
a arte que não pede licença, que descasca, que descola,
que se transforma quando ninguém está olhando.
a arte que só existe porque viveu.

o rasgo não é falha.
é caminho.
é voz.
é prova de que a cidade participa, colabora, interfere e devolve.

essa peça não é sobre perfeição.
é sobre retorno — mesmo quando vem pela metade.
é sobre assumir o desgaste como estética, como verdade, como identidade.

se existe manifesto aqui, é simples:
deixe a rua falar junto.
deixe o erro entrar.
deixe o rasgo existir.

porque é nele que mora a honestidade da Noise.

Adesivos @lumiprint

1. VISTA O RUÍDO

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2. GARANTA O ACESSO

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3. CONHEÇA O CRIADOR

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MANIFESTO DO RASGO

eu acredito no poder do que não está inteiro. no que sobra, no que insiste, no que resiste ao cimento, ao tempo e à pressa da cidade.

essa estampa nasceu de um lambe perdido na rua — não do que ficou bonito, mas do que ficou rasgado. a frase “está tendo retorno?” voltou para mim atravessada, ferida, como se a rua tivesse respondido arrancando metade.

e é isso que eu defendo: a arte que não pede licença, que descasca, que descola, que se transforma quando ninguém está olhando. a arte que só existe porque viveu.

o rasgo não é falha. é caminho. é voz. é prova de que a cidade participa, colabora, interfere e devolve.

essa peça não é sobre perfeição. é sobre retorno — mesmo quando vem pela metade. é sobre assumir o desgaste como estética, como verdade, como identidade.

se existe manifesto aqui, é simples: deixe a rua falar junto.deixe o erro entrar.deixe o rasgo existir.